quarta-feira, 2 de abril de 2014

Voei ao encontro da alegria e sorri


Voei
Fui encontrar a alegria
Sorri
O jardim florido gargalhou
A brisa soprou um cântico
Meu sentimento
Reverberou pelos prados
A fada dos bosques
Veio me ver
Também sorria
Estava tão bela
Que criatura era aquela
Receptiva e arredia
A espreitar meus zigue zagues
No cair da tarde mansa
Enlevo dove, meu ser te alcança, 
Ó amor dos meus amores
Tu que és a propria esperança
Um mixto de emoções infantis
Com maduras penas
Ó alegria que reina nas coisas pequenas
Quando senti tua energia em mim
Agradeci, enfim, chegavas
E nos completamos.

Promessas, juras, flertes e domínios, 
Perfeito entrosamento
Da felicidade de ser por um momento
Tudo o que um sonho proporciona
Tanto, e mais,
Bem mais, que o êxtase ocasiona,
Como descrever a plenitude
Ali, nos arredores da maravilha
Anestesiei-me com tua luminosidade,
Sei que a meditação ora me invade,
Lembro que voei e te encontrei, 
Sozinha, eu era uma ilha
Cercada de paz, rejubilei-me, assim,
Sorri, sorri, para ti,
Que me alegrou a vida,
Deu-me a natureza, exuberante,
Ofereceu-me água,  fogo, ar, mata verdejante,
Brilho em forma de criaturas
Luzes irradiadas de almas puras,
Sintonia que em mim, 
Reenergizou a fé,  
E vi o quanto amei,
Não me cansei,
Amo mais
Amarei sempre,
O amor é festa de movimentos,
Impulsos encadeados
Tem a graça das borboletas azuis ou amarelas,
Por isso, voei como se fora uma delas...

Cida Torneros



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