segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Lendas de amor, histórias de paixão, ilusões de vida...




O tal amor arrebatador, movido a gás novelesco, hollywoodiano ou espiritualista, existe muito mais na imaginação do que no dia a dia dos mortais. Entretanto, não há porque negar sua impulsividade, a tal chama que inflama enredos personalistas, criando mitos de amantes cultuados, invejados, admirados ao longo dos séculos. 
Amores que florescem em criaturas sensíveis podem ser sua redenção ou seu infortúnio,  sempre foi assim, e, ao se buscar equilíbrios nas coisas do amor, a temperatura baixa e uma rotina de mesmices o faz perder a graça. 
Lendas precisam de loucuras para estimular sonhos inimaginaveis, há que se estabelecer dimensoes desconhecidas onde campeiem ilusões,  capitulos desconhecidos para novas e desafiantes histórias. 
Viver por viver não é amar por amar. Amar com paixão,  desatino, cabeça tonta, iludir-se, perder o prumo, dormir com a imagem do ser amado mesmo longe fisicamente, é o mínimo que um amante consegue controlar. 
Não há como esquivar-se da dor de uma saudade ou do incômodo medo de perder o amor de alguém,  tal qual um insano desejo aprisionador e, ao mesmo tempo, redentor, efeito de droga ou momentos de êxtase. 
Só quem viveu , sentiu ou passou, lode avaliar o transe de um coração iludido pela paixão ou invadido pelo tal amor entre pessoas que se atraem,  que sonham estar juntas, pegadas, agarradas, um sentimento tanto hormonal quanto irracional.
Pensar nisso sem resolver. Melhor sentir isso e embaralhar-se na fluidez de um rio que avança,  carregando no seu leito um conjunto heterogêneo de aflicoes e prazeres.
Lendas, histórias,  ilusões,  os amores e as paixões acontecem. Nos cabe, com a devida humildade, atravessar suas fases e depois, se escaparmos, viver seus frutos, desfrutar suas lembranças ou seguir seus passos, se houver companheirismo, segurando mãos amadas, abraçando corpos aconchegados e ouvindo frases eternas que nos declarem o quanto nos amam até o último segundo de nossas vidas. 
Cida Torneros


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Judô e Poesia: COLAR - Cida Torneros

Judô e Poesia: COLAR - Cida Torneros: Colar conta nos dedos as vezes em pediste para me olhar os seios conta os receios com que me mostrei conta sobre meus medos para te atender...

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Quando o amor acontece! na maturidade, ele surpreende!


Sempre gostei de filmes, livros e canções de amor com final feliz. Há duas semanas, fui surpreendida pela história do filme francês Os belos dias, sobre o amor de um casal maduro, com filhos e netos, cujo amor se vê balançando por uma paixão sexual que a mulher de 60 anos passa a sentir por seu professor de informática,  um jovem de pouco mais de 30 anos.
O enredo me atingiu em cheio. Fui casada 24 anos, acabou. Vivo sozinha há mais de 10. Reaprendi a namorar mas é dificil. Em 2009, namorei em Paris.
Nos recentes anos, amizades da internet se parecem com Amor, passageiras, denotam o volume de carência e solidão que permeia o mundo moderno. 
Outra surpresa, estou amando outavez!, convenço-me disso, não me apavoro e vou devagar. Ele ressurge assim, sem muita lógica,  estamos nos reconhecendo. 

Pode ser que nada mude em nossa vidas. Pode ser que mude tudo. Deixamos acontecer.
Quando o amor acontece, melhor acreditar que ele pode tudo, basta senti-lo profundamente, pensar de forma positiva e viver um dia de cada vez.
MARIE CIDA TORNEROS

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Escritora, pensando sobre a vida!


De repente a Erika me liga convidando para dar uma entrevista na TV Alerj, sobre minha vida profissional, de jornalista, professora universitaria e escritora.
Começo a rememorar décadas de aprendizado, produção, reflexão,  os diversos trabalhos desenvolvidos nas assessorias de Imprensa, a vida que correu, o entusiasmo de ser parte da historia da comunicação,  desde os finais da decada de 60. O mundo deu tantas voltas,  há uma tecnologia reinventando os meios de profusão do que se divulga, mas a informação não perde seu carater de novidade, quando alguém traz os dados e outro alguém os processa em termos de decodificação. Arte de reportar,  de editar, de informar e de ser ético,  sobretudo, respeitando o direito democrático de dar espaço aos pensamentos divergentes. Os jornalistas formados nos anos de chumbo, fomos acostumados aos meandros de uma censura impositiva, mas, na maior parte do caminho, enfrentamos, cada um ao seu jeito e condições,  uma ditadura que não calou a corrida pela liberdade de expressão. 
Minha estada no Japão,  em 1972, como correspondente da revista O Cruzeiro. Ter assumido a assessoria de Comunicação da Secretaria estadual de Saúde, aos 29 anos, e, junto com a saudosa Eliane Furtado, do Detran, virarmos as primeiras mulheres cariocas a furar o mercado dos homens assessores de imprensa. Aos 25, cursando Mestrado de Comunicação na UFRJ, convidada por Nilson Lage, entrei pela primeira vez numa sala para dar aulas de jornalismo a estudantes na Universidade Gama Filho. Escrever para revistas, lidar com públicos diversos, conviver com os coleguinhas e observar que o feminino cresceu, invadiu e dominou nossa atividade. Prazer de ver a gente jovem chegar e assumir seu jeito avançado de lidar com a notícia. 
Campanhas de saude pública,  orgulho de ter trabalhado com dr. Sabin, em 1980, organizando a primeira vacinação em massa de ponta a ponta, no Brasil, contra a paralisia infantil.
Assessorar prefeitos, vereadores, deputados, shoppings, juizes, o tempo do TRE, a luta contra as fraudes nas eleições.  De repente, o desafio das águas,  Rios e Lagoas, as transformações nas comunidades, assessorando EMOP, acompanhando Rocinha, Manguinhos e Complexo do Alemão,  a implantação do teleférico,  e a hora da aposentadoria.
Escrever, claro, eu não parei. Passei a publicar livros, dar palestras, compilar artigos, produzir contos, interagir sem tantos compromissos de horários. 
Sigo pensando na vida, às vezes publicam coisas minhas no site do Observatório da Imprensa,  no Bahia em Pauta, por aí.  Aos 64, caminho com fé, amor no coração,  sensação de dever cumprido, mas, adoro estudar, no momento, francês,  e, como auto didata, psicologia,  adoro!
Pois lá vou eu, ser entrevistada, se puder passar entusiasmo e fé cidadã,  vou ficar feliz, dedicando cada frase à memória de uma amiga jornalista que partiu há 2 meses, Antonieta Santos, que até o ultimo momento, aos 73, repetia que precisávamos tirar nova edição do seu jornal intitulado Por que!
Porque ser jornalista, profissional de comunicação ou escritora, como sou agora, implica em perguntar sempre, eternamente buscar os porquês de um mundo tão contraditório e fascinante. 
Cida Torneros


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

as time goes bye


Casablanca, revi o filme!




Decidi rever o dvd do cult, Casablanca, o filme de duas gerações. A geração dos meus pais, que viveu as tensões da segunda grande guerra e a minha geração,  do pos guerra, da segunda metade do seculo XX, e , testemunha agora, dos primeiros decênios do seculo XXl.
Somos a própria tradição do amor sonhado, como o de Casablanca. Rick e Ilsa formam o casal protótipo do amor de As time goes bye!
E, internamente, revivemos, a cada momento, o romantismo idealista da ilusão da Paris sitiada pelos nazistas, enquanto um mulher e um homem, apaixonados, se distanciam para, anos depois, se reencontrarem em Casablanca,  e, viajarem, para sempre, presos no campo de concentração das suas lembranças.  
Para sempre, teremos Paris, ele diz, finalmente, e, a vida segue, além da guerra, muito além. 
Cida Torneros

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Princesa / Contigo - Juaquin Sabina y Joan Manuel Serrat

Serrat y Sabina Cantares

fado Valeu a pena


Lar, doce lar! flor nova no jardim!

 A flor abriu e a semana começou. 
Uma segunda de primavera nublada, volto para o lar, doce lar e vejo como a natureza me saúda em festa cor de vinho, desabrochando o delicado botão oriundo da muda que trouxe há cerca de três meses desde Campos do Jordão. 
Bela flor, ânimo para o meu difícil momento. Entro em casa com o coração revigorado e vou encontrar meus gatinhos estimados, companheiros do dia-a-dia.
Sala, quarto, cozinha, jardim e o conforto do meu pequeno lar. 
Linda florzinha da esperança,  obrigada, eu agradeço seu despertar em meu singelo jardim, ainda em organização.
Bom demais agradecer o meu modesto refúgio,  onde repenso a vida e sonho.
Acho que o céu me envia bênçãos,  e mm minimizo dores fisicas e emocionais,  afinal, tem uma flor nova no meu jardim!
Cida Torneros