domingo, 17 de abril de 2011

Gigliola Cinquetti - Dio come ti amo

Gigliola Cinquetti e i suoi San Remo a "Domenica in" 2010 (Parte 2° di 2)

GIGLIOLA CINQUETTI - Caro come te

mastelloni lelio luttazzi gigliola cinquetti canta una nuova canzone di ...

Gigliola Cinquetti - Festa di Compleanno - Je, ne regrette

LA VITA È DURA

gigliola cinquetti en France en 2008

Gigliola Cinquetti - L'Italiano

Gigliola Cinquetti - Un Momento Fa ( legendado )

Gigliola Cinquetti - Verona Illuminata ( Only song )

Gigliola Cinquetti - Derniere histoire, premier amour (21 02 1974)

Gigliola Cinquetti - Camminando sotto la pioggia (1972

CFM promove seminário para enfrentamento do crack

CFM promove seminário para enfrentamento do crack











Durante encontro, especialistas elaborarão protocolo de assistência integral ao dependente químico






O Conselho Federal de Medicina (CFM) intensificará a discussão sobre a luta contra o crack, cuja dependência tem características epidêmicas e gera graves problemas nas áreas social e da saúde pública. Na próxima terça-feira (19), acontece na sede da entidade, em Brasília, o seminário Crack: Construindo um Consenso, durante o qual devem ser formuladas as bases de protocolo de assistência integral ao dependente. O encontro é direcionado aos profissionais da saúde, especialmente médicos, psicólogos e assistentes sociais.






A programação dá continuidade ao trabalho iniciado no ano passado, quando o CFM promoveu, em parceria com os conselhos regionais de medicina, o I Fórum Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack. Ao longo de 2011, outras atividades estão previstas a partir de iniciativa da Comissão de Ações Sociais do Conselho Federal.






A meta é estimular o debate e a tomada de ações concretas focadas na assistência dos usuários da droga e na construção de uma política de capacitação de médicos e de outros profissionais da saúde para o enfrentamento do problema. “O Conselho Federal de Medicina está consciente da dimensão social da saúde e das influências exercidas sobre ela por fatores sócio-econômicos. As suas ações institucionais são orientadas por um paradigma que enfatiza a dignidade humana e a saúde como bem estar geral do indivíduo – físico, mental e social. Portanto, situações como essa, de uso disseminado de crack, exigem esforços preventivos e terapêuticos que não podem estar dissociados das ações governamentais e comunitárias indispensáveis à justiça social", disse o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital.






No Seminário Crack: Construindo um Consenso, estão programadas duas mesas de debate. Pela manhã, será discutida a criação de um protocolo de assistência médica ao usuário. À tarde, os participantes discutirão propostas para assegurar ao dependente do crack acesso à assistência integral, conforme previsto pelo Sistema Único de Saúde (SUS).






A etapa da manhã será coordenada pelo secretário geral do CFM, Henrique Batista e Silva, e terá como moderador o 1º vice-presidente da entidade, Carlos Vital. Estão previstas palestras dos psiquiatras Carlos Alberto Iglesias Salgado, membro da Câmara Técnica de Psiquiatria; Ronaldo Laranjeira, representante da Associação Brasileira de Psiquiatria; Salomão Rodrigues filho, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego); e Jane Lemos, da Associação Médica Brasileira (AMB).






Durante a tarde, os trabalhos serão coordenados pelo padre, antropólogo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ricardo Rezende Figueira, e mediadas pelo cardiologista e tesoureiro do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Ricardo Paiva. Na avaliação do conselheiro pernambucano, o enfrentamento do crack deve receber a atenção dos médicos: “esta é uma doença que compete também ao médico atuar no combate”, avalia.






Para participar do Seminário Crack: Construindo um Consenso, os interessados podem enviar seus dados (nome, profissão, instituição a qual está vinculada, telefone e e-mail) para o seguinte endereço eletronico: eventos@portalmedico.org.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . As inscrições podem ser encaminhadas até o dia 15 de abril (sexta-feira).














Confira a programação preliminar:














Crack: construindo um consenso






Data: 19 de abril de 2011






Local: Auditório do CFM (SGAS 915, Lote 72, Asa Sul, Brasília, DF)














8h – Credenciamento






8h30– Abertura






Conselho Federal de Medicina (CFM)






Associação Médica Brasileira (AMB)






Federação Nacional dos Médicos (Fenam)






Ministério da Saúde






Conselho Nacional de Justiça (CNJ)






9h30 às 11h – Mesa: Protocolo de Assistência Médica ao Usuário de Crack






Presidente: Henrique Batista e Silva






Moderador: Carlos Vital Tavares Corrêa Lima






Palestrantes (20’):






- Jane Lemos – AMB






- Salomão Rodrigues Filho – Cremego






- Carlos Alberto Iglesias Salgado – Câmara Técnica de Psiquiatria do CFM






- Ronaldo Laranjeira – ABP






11h às 12h30 – Debates






12h30 às 14h – Intervalo para almoço






14h às 16h – Mesa: Protocolo de Assistência Integral ao Usuário de Crack






Presidente: Ricardo Rezende Figueira






Moderador: Ricardo Paiva






Palestrantes (20’):






- Maria Lúcia Garcia






- Cléo Borges – CT Medicina de Família e Comunidade






- Representante do Ministério Público






- Enildes Monteiro






16h às 17h30 – Debates






18h – Encerramento

The T-Mobile Royal Wedding

North Sea Jazz 2009 Live - Burt Bacharach - Walk on by (HD)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vivo per lei - Ti lascio una canzone - cantano Danzè e Ginoble

sara montiel - amado mio

Sara Montiel - La Violetera (Tradução).avi

carpenters -We've Only Just Begun

Only Yesterday・The Carpenters

The Carpenters - I Have You (Tradução)

Always on my mind (Traduçao)

Carmen París - Cuerpo Triste

Por Amor -Sergio Dalma con Carmen París

Carmen París - Gala Nochevieja 2008 (Deseos 2009)

Fundo de Quintal e Dona Ivone Lara - Tendência

Dona Ivone Lara: Samba, poesia e dignidade na veia da artista que faz 90 anos hoje

Postado em 13-04-2011 10:17







Dona Ivone Lara: Samba, poesia e dignidade na veia da artista que faz 90 anos hoje






Arquivado em ( Artigos) por vitor em 13-04-2011 10:17






Dona Ivone: dignidade em pessoa


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MARIA OLÍVIA






Uma das mulheres mais importantes do país, Dona Ivone Lara completa 90 anos nesta quarta-feira (13 de abril) em plena atividade. Autora de grandes sucessos, como “Sonho Meu”, “Alguém me Avisou”, “Acreditar”, “Tendência”, “Enredo do Meu Samba”, “Tié” e muitas pérolas mais.






A compositora carioca, ligada ao Império Serrano, tem mais de 70 anos de carreira. Nossos maiores cantores de samba já gravaram as belas composições da Rainha da Música Popular Brasileira. Apesar do prestígio e da popularidade, ela só gravou 13 discos, infelizmente, coisas do nosso país! O Bahia em Pauta homenageia e deseja vida longa, sucesso, saúde e paz para Dona Ivone Lara, personalidade ímpar da cultura pupular brasileira, para que continue nos brindando com sua sabedoria e o melhor do samba, sempre.






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Com vocês, a letra do samba “Canto de Rainha”, composto pelos bambas Arlindo Cruz e Sombrinha, em sua homenagem:






“Tentando esquecer os amargos da vida


um dia saí e consegui disfarçar minha solidão


pois descobri algo mais que a inspiração


quando ouvi ivone cantar e


vi toda poesia pairar no ar






seu canto entrou na minha vida


e fez o que quis


hoje até posso afirmar


samba e minha raiz


quem nasceu pra sonhar e cantar e


tem sorriso de criança


pode embalar em cada


canto uma esperança


eu descobri o que é viver


e não é sonho ver um mundo


de tanta maldade desaparecer






se o mundo inteiro


ouvir ivone cantar ao alvorecer.


olha como a flor se ascende






se o mundo inteiro ouvir ivone cantar ao alvorecer






acreditar acreditar eu não


se o mundo inteiro ouvir ivone cantar ao alvorecer






liberdade. liberdade


se o mundo inteiro ouvir ivone cantar ao alvorecer






tiê tiê oia lá oxa


se o mundo inteiro ouvir ivone cantar ao


alvorecer ”






Para ouvir é só clicar: http://www.youtube.com/watch?v=FWO5h2up7GY&feature=player_embedded






Maria Olívia é Jornalista



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Serrat y Sabina Cantares

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Amores e revoluções, no plural, mesmo!‏

Amores e revoluções, no plural, mesmo!‏



Tenho passado as noites, há algumas semamas, na casa da minha mãe, de 84 anos, que anda baqueando em saúde física. Entretanto, quanto às memórias, sua saúde mental já não tão perfeita ainda dá mostras de conservar lembranças fortes, como constatei durante a apresentação do primeiro capítulo da novela "amor e revolução", no SBT, a que assistimos juntas, em meio a uma pluralidade impossível de controlar.






Os sentimentos vieram aos borbotões, ela disparava frases sobre aqueles dias de 64, em que eu tinha 14 anos e ela 36, o quanto ela acompanhava noites adentro as transmissões da rádio da legalidade, com a voz forte e inesquecível do gaúcho Leonel Brizola a pregar o estado de direito e a permanência do presidente Jango no poder. Revivemos as questões familiares. Tio preso e sumido que era líder metalúrgico na Fábrica Nacional de Motores, meu pai perseguido no trabalho, por meses a fio, os vizinhos que nos estranharam, proclamando a vitória dos militares e dali por diante uma sucessão de fatos aos quais nos acostumamos a conviver. Nas esquinas, desde o subúrbio carioca onde morávamos, a caminho do centro, onde eu e meu irmão cursávamos o ginasial, nas esquinas, aparatos militares, muita boca fechada, muito medo e a sensação de que o país virava de cabeça para baixo.






No colégio, conversas sussurradas com coleguinhas mais conscientes, tentativas de compreensão e a certeza da ditadura que se instalaria e faria parte da nossa história por longo tempo.






Amores? era o nosso tempo de iniciá-los, a começar pelos jogos amorosos entre adolescentes sonhadores e indo ao encontro dos conceitos de amor à Pátria que o Colégio Pedro II tão magestosamente nos incutia através de paradas ocasionais, marchas em solenidades rotineiras, cantorias de hinos ufanistas, aulas inesquecíveis de história e geografia do nosso país imenso e rico.






Revoluções? centenas delas dentro dos nossos corações e atormentando nossas cabeças. Um ir-e-vir e informações truncadas, censuradas, mentiras, verdades camufladas, os próximos anos, tentativas de resistência, o fenômeno do militarismo acima da legalidade, o exílio de tantos, o desaparecimento de outros tantos, as torturas, as perseguições, um inferno sob a égide de um sol maravilhoso, tropical, os anos 60 escoando, a dureza do AI5 em dezembro de 68, a conquista da famosa Copa do Mundo em 70 e o mundo rondando em torno de novos ideais, resgate democrático, direito de votar, diretas já, em pouco mais de 15 anos, dentro de nós, mil amores e mil revoluções.






Pois a novela está só começando. Parece que vai misturar tudo num fervente caldeirão. Tomara que sirva para esclarecer e elucidar às novas gerações. Tomara que honre a memória dos tombados e desaparecidos, e que ajude a repassar e repensar período tão obscuro da vida brasileira.






Enquanto isso, eu e minha mãe, permanecemos juntas, testemunhas das nossas sentimentalidades e lembranças, diante de uma televisão capaz de transmitir episódios fortes, atingindo ainda que tardiamente, corações que se surpreendem frágeis, apesar das décadas que ficaram para trás. Daqui para a frente, um Brasil novo nos impele a festejar... é que acreditamos piamente...






Maria Aparecida Torneros

Contra-ataque do amor ( conto de Maria Aparecida Torneros )

O conto que dá título ao livro:
Contra-ataque do amor ( conto de Maria Aparecida Torneros-2002)


Ela pressentiu seu bote. Animal arisco, cada homem pode dispor de um átimo de segundo para atacar sua presa. Mary encolheu-se na cadeira, certa de que seu sangue corria mais rapidamente. Sentiu o coração aos pulos, o peito arfante, os olhos atentos, o pulso acelerado, começou a suar em lugar de tremer. Devia imaginar o quanto seria instintivo reagir ao seu toque, ao mesmo toque guardado na memória, por infindáveis décadas. Sua reação foi, por muitas edições, comentário dos jornais.

O filme de guerra danou a passar, repetindo enredo decorado. Mortes, bombas, explosões, fôlego e sofrimento misturados. O instinto da sobrevivência se contrapondo ao cansaço. Era muito penoso lutar contra tantas forças detentoras de armas tão potentes.


Tiros nos corações. Sim, isso era o resumo dos embates que os amantes, como guerreiros, teimavam em disparar. Também, era flagrante observar como eles fugiam da condição de alvos certeiros.


Mentiam, ela própria, já fizera isso demasiadamente. Dizer “eu te amo” era muito simples. Fazer promessas sem assinar documento. Mary aprendeu a desviar-se do envolvimento emocional mais profundo. Superficial, fútil, enganadora, amante de ocasião, namoradeira, volúvel, ia acumulando adjetivos para seu comportamento libertino, solto, livre para sentir e para agir. Sem compromissos, ela vivera tecendo uma teia de amizades leves, não se comprometendo com doações sentimentais mais fortes.


Já não se via como aquela mulher bonita que o encantara há tanto tempo atrás. Mesmo assim, trazia, disso tinha certeza, o mesmo calor capaz de confundi-lo ainda uma vez entre o sentimento e o desejo, entre o amor e a fuga. Um dia, pensou consigo, o esqueceria para sempre. Contudo, enquanto esse dia não chegasse, teria que conviver com a guerra interna de não conseguir amar de novo homem algum.


Cena adiada por inúmeras vezes, ele chegaria naquele restaurante como quem vem da guerra, depois de enfrentar uma vida inteira de guerras . Ela devia parecer serena, doce, paciente e amiga. E o brindaria com o mais doce dos sorrisos de perdão. Mas e a guerra? E as bombas? Não seria mais lógico virar-lhe a cara, nem sequer cumprimentá-lo? Por que, depois de tudo, aceitara encontrar-se para esse despretencioso almoço?

Pediu bebida forte. Tentou controlar os ânimos e justificou-se.

- Depois desse passo de hoje, livro-me de vez dessa história de amor tão mal resolvida. Vou me despedir e virar a página. Amenidades. Conversaremos sobre amenidades. E nos despediremos para sempre.


- Sussurrando um novelesco folhetim pessoal, a madura Mary não desgrudava os olhos da porta principal. Sentia cada vez mais forte a presença dele. Que sintonia era aquela, que a fazia , depois de tantos anos, embrulhar o estômago imaginando como poderia manter a compostura ao olhar os olhos dele novamente?

Queria mesmo proteger-se da feitiçaria que representava sua fala. Quando ele abrisse a boca, derramando sons com voz de xilocaína, anestesiante, ela precisaria controlar-se e, já que não podia perder a guerra, ignorando, solenemente, o potencial do bombardeio.


Defender-se do ataque. Isso estava decidido. Viera ali, naquele encontro marcado, para defender-se. Não estava suficientemente forte para o contra-ataque. Lúcida, ia somente responder, com educado comportamento, uma série de questões que tinham ficado pendentes. Não se permitiria descer aos degraus das cobranças ou das mágoas.

Queria por um ponto final na sensação humilhante de ter sido abandonada por ele, no auge da paixão, quando ela pensou que morreria sem ter seu afeto. Quando, não fosse o atendimento psiquiátrico a que recorreu , na época, teria enlouquecido. Mas, agora, ela se sentia segura. Refizera sua vida pessoal. Partira para novas atividades profissionais. Dedicara-se a causas sociais. Publicara seus livros de poesia. Viajava pelo mundo divulgando sua arte.


De repente, quando ele entrou, cambaleante, sem trazer nos olhos o brilho da paixão – assassinada há muito tempo - foi aí que ela descobriu que sua alma, emocionada, se enchia de um arsenal de compaixão, circundada por um medo absurdo.

Ele a olhou, pronunciou “Mary”, com voz embargada. Ela foi firme. Sorriu docemente. Estendeu a mão direita. Deixou que ele a tocasse e suas mãos se apertaram trocando intensa energia. Seus olhos falaram a linguagem da guerra. Saíram deles labaredas de fogos de artifício, explodiram bombas em seus corações.

Quando percebeu o gesto dele em tentar atacá-la, ela nem soube explicar como reagiu tão rapidamente como um raio. O cheiro da pólvora inundou o ambiente, além dos gritos, dos respingos de sangue e do pavor. Ela sequer olhou para ver seu inimigo cair depois do ataque.

Era humanamente impossível rememorar os detalhes do contra-ataque. - “Acho que o desarmei para salvar minha vida”, conseguiu contar para os policiais, quando foi depor. Sua destreza e sangue-frio foram comentados por testemunhas.

Soube, algumas horas mais tarde, que ele morrera instantaneamente. Teve pena de si, dele e de todos os que lutam em vão nas guerras. Mais bombas explodiram dentro dela. Por que será que ele veio ao encontro disposto a matá-la? Todavia, ela que queria tanto despedir-se em paz, foi obrigada a reagir, para preservar sua integridade física.
Mary prometeu aos seus leitores escrever sobre essa história. E o fez, no ano seguinte quando foi absolvida, pelo tribunal do júri, por unanimidade.
Cida Torneros

terça-feira, 5 de abril de 2011

Paris!!!




TONI SCIARRETTA



Editor de Economia da Folha Online



Uma passada pela cidade não será completa sem uma ida a um restaurante ou visita aos bistrôs e cafés da cidade. Para saber a razão do título de "Cidade Luz", experimente passar por Paris no Natal ou mesmo em qualquer época do ano.



Os inúmeros programas de Paris poderão deixar qualquer um estafado. Vá com calma e eleja alguns lugares imperdíveis. Faça tudo de metrô e, por que não, a pé.



Reserve o resto do tempo para viver "La Vie en Rose" em Paris!

Separamos a cidade por regiões segundo atrações turísticas, estilos de vida e curiosidades. São lugares que você pode conhecer ao mesmo tempo, durante um passeio a pé. Quando o nome do metrô não for o da própria atração, ou óbvio demais, indicaremos.

Torre Eiffel


O melhor ponto para se observar e tirar fotografias da Torre Eiffel é partindo dos jardins e espelhos d’água do Trocadeiro. No verão, turistas descolados de todo o mundo costumam tomar banho no chafariz, como menino de rua da Praça da Sé! Resista à tentação de "escalar" a torre, se estiver lotada. É puro sofrimento. Paris vista do tão alto é decepcionante, principalmente porque seu mais belo cartão postal - a torre Eiffel - não pode ser vista do alto de si mesma!






Île de la Cité


Visite a catedral de Notre Dame, marco de peregrinação do mundo medieval desde o século 12. Na frente da Notre Dame, desça até a cripta onde estão as primeiras pedras de Paris, do tempo dos romanos. Ainda na Île, confira a Sainte Chapelle, dentro do Palais de Justice, de longe a capela mais bonita de Paris, hoje transformada em museu.



Atrás da Notre Dame, repousa calmamente a Île de Saint Louis, que ainda se conserva como uma área residencial do interior da França.






Centre George Pompidou


O Centre George Pompidou, fechado até o final de 1999 para reformas, já vale pela arquitetura futurista, com seus tubos coloridos aparecendo do lado de fora do prédio. Ele abriga uma completíssima biblioteca, com centro com laboratórios para estudo de línguas vivas. É nessa biblioteca que os jovens parisienses estudam para o "Bac", um exame nacional que funciona como um vestibular unificado. O hall central abriga sempre uma exposição faraônica de escultura, além de outras de fotografia, posters, mostras de cinema alternativo e o badaladíssimo Museu de Arte Moderna, com várias obras de artistas brasileiros.




Le Marais


O bairro Le Marais faz parte do patrimônio histórico da Unesco. Já foi moradia de músicos, artistas, judeus, e hoje abriga a comunidade gay de Paris. O ar decadente dos casarões antigos faz do bairro o mais charmoso da cidade.






Bastille


Mais adiante, chegamos à Bastilha, onde ficava a prisão política do império francês. A queda da Bastilha, no 14 de Julho de 1789, ainda hoje é comemorada como o principal feriado francês. Estando em Paris no "14-juillet", comemore a "date nacionale" num baile no Corpo de Bombeiros.






Quartier Latin


No lado direito do rio Sena, o Quartier Latin ainda se conserva como área de estudantes e intelectuais. Os bulevares Saint Michel e Saint Germain abrigam os bistrôs mais queridos da boêmia francesa. O mais famoso é o Café de Flore (172, Boulevar Saint Germain, metrô Odéon) onde a turma de Jean-Paul Sartre se reunia.






Não deixe de tomar sorvete próximo à Fontana Saint Michel, a segunda mais charmosa do mundo, depois da Fontana di Trevi, em Roma. Ainda no Quartier Latin, tome um chá de menta na Mesquita de Paris (metrô Censier-Daubeton) e visite o Instituto do Mundo Árabe (metrô Jussieu).






Também está no Quartier Latin a Sorbonne, uma das mais antigas e respeitadas universidades do mundo. Foi da Sorbonne que os estudantes franceses coordenaram as Barricadas de Paris em 1968, que mudaram todo o sistema educacional francês, derrubaram o presidente Charles de Gaulle e inspiraram estudantes de todo o mundo pela causa revolucionária.






Visite o Panthéon (metrô Luxemburgo) onde estão sepultados os maiores orgulhos da pátria francesa: Rousseau, Voltaire, Victor Hugo, Louis Braille, Émile Zola. Passeie pelo Jardim de Luxemburgo, que tem, ao fundo, o Senado Francês.




A Igreja Saint Germain des Prés é um palco privilegiado da música sacra e conta a história de Paris desde o século 8, época da resistência às invasões normandas.



Septième e Montparnasse


Septième é o lugar da burguesia parisiense, que também abriga consulados e a sede mundial da Unesco. O bairro tem também o Hôtel des Invalides, a École Militaire e o Musée des Armées, onde está exposto o caixão de Napoleão. O Montparnasse é um misto de Quartier Latin e Septième, um bairro classe média, com uma importante vida noturna.




Cemitério do Père Lachaise


É de longe o cemitério mais alegre do mundo. Namorados fazem passeios românticos entre os túmulos, e adolescentes até costumam fazer piquenique por lá.


Entre os túmulos mais freqüentados estão o de Jim Morrison, Allan Kardec, Balzac, La Fontaine, Molière, Sarah Bernhardt, Proust, Oscar Wilde, Danton, Edith Piaf, Irmãos Lumiére, Isadora Duncan, Chopin e muitos outros. Visite as celebridades, mas não se esqueça de que você ainda está em um cemitério.


La Defense


Uma área futurística patrocinada pelas principais multinacionais francesas, que instalaram seus escritórios no bairro. Confira o moderno arco do triunfo, o Grand Arch de La Defense, seus espelhos d’água e esculturas malucas.


O bairro como um todo foi um dos maiores equívocos do governo Miterrand que não conseguiu levar a alegria de Paris até lá. Existem ainda muitos escritórios e prédios vagos.


Grand Bibliotèque de France


Grand Bibliotèque de France (metrô Quay de la Gare), outro dos fiascos do governo Miterrand. Toda construída em vidro, a grande biblioteca é absurdamente exposta ao sol, que estraga os livros. Foi preciso construir um sistema de tapumes para impedir o amarelameto dos livros. Os livros são guardados em quatro torres, onde os usuários devem retirá-los para usá-los na sala de leitura subterrânea. É uma operação complicadíssima, inviável, que só dificulta a operação da biblioteca. Em todo o caso, o investimento em bibliotecas é sempre louvável.


Bateau Mouche




Passeie de Bateau Mouche sob as pontes de Paris. Certifique-se de que o bateau passe sob o (ponte é masculino em francês) Pont Mirabeau, a mais bela e fora de mão de Paris. Vá também a Bois de Bologne (metrô Bologne, Porte Dauphine, Porte Maillot).






Fora de Paris


Versailles (estação de trem Versailles). Sede da sofisticadíssima corte francesa de Luís 15. É um dos palácios mais ricos do mundo, que mostra até onde o luxo e a ostentação chegaram na França pré-revolucionária.


Em abril, os parisienses recebem a primavera nos parques da cidade. Os Jardins du Luxembourg abrigam festival de flores, cores e teatro de marionetes.


Em maio, acontece o Festival de Versailles, com óperas, concertos, teatro e balé, e também o Festival de Paris, com apresentações das principais orquestras e corais do mundo.






O Festival de Marais, agita o mês de junho no charmoso bairro, tombado pela Unesco. O primeiro dia do verão, 21 de junho, é chamado de "Jour de la Musique", quando a cidade se enche de shows em cada esquina e as pessoas cantam e dançam nas ruas.

Fotos da Palestra na Casa de España. dia 20 de março: A mulher e atualidade

Não se esqueça de mim [Nana Caymmi e Erasmo Carlos]

amor se llama el juego

Despedida

Despedida


Dos sentimentos que não sinto mais...

sobrou aquele resto de segredo...

já não é mais mistério imaginar-te aqui..

no meio das minhas coxas...

porque estás agora no meio das minhas dores...

paradoxalmente...

dos desejos que não desejo mais...

e... sobra um olhar perdido no horizonte...

vou ver se o mar traz o teu vulto obscuro,

se me devolve alguma réstia de luz do sol

entre a penumbra que me inunda a alma

há um misto de adeus aparvalhado, abobado,

que deixa minhas mãos abanando no vazio,

como se vagassem dançando no universo sem fim,

minhas mãos flutuam como gaivotas sem rumo

enquanto meus sentidos perdem o sentido,

isso deve ser um pesadelo, imagino, um fumo,

um delírio mau, talvez o resultado da ressaca

da embriaguez que foi meu encontro contigo

neste mundo tão confuso, nesta vida tão indecifrável,

neste espaço tão impalpável, neste descompromisso...

Dos sentimentos que não sinto mais...

ficou um amargo na boca do estômago,

um ardor doído no peito abafado,

ficou um calor que me queimou a pele,

machucando a derme, abriu-se uma ferida,

que , para cicatrizar, levará tempo sem correria,

a solidão tão fria, desde a alma vazia,

desde a despedida, voltando a fita, até o primeiro dia...

Aí, nesse ponto do filme, troco a cena...

para que revejas cada quadro da nossa história

como se fosse a produção de um longa de sucesso

a vender ilusões ao público externo, uma balela...

Dos sentimentos que não sinto mais...

preciso descobrir o lugar onde os perdi,

para nunca tornar a reencontrá-los...

24/10/2006



Resenha: Contra-ataque do amor , Tais Bruna Castro


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011



Resenha: Contra-ataque do amor


Autora: Maria Aparecida Torneros


Editora: Usina de Letras


Esse livro não possui uma sinopse assim como também não existe uma forma de dizer como é a história do livro até porque ele não trás uma única história e sim várias.


Contra-ataque do amor, se trata de um livro de contos e memórias sobre relacionamentos e principalmente sobre o amor e a paixão.


É um livro pequeno e muito bem escrito e os contos estão de certa forma ligados um ao outro.


Diferentemente de outros livros desse gênero eu não achei uma leitura arrastada, muito pelo contrário li o livro em menos de uma hora.


Lendo os contos eu tive a sensação de já ter vivenciado ou de ter conhecido alguém que já vivenciou muitas daquelas histórias.


A autora é uma grande defensora dos direitos femininos talvez por esse motivo conseguiu retratar muito bem os sentimentos de nós mulheres em diversas situações.


É um bom livro para você ler e relaxar por alguns minutos, acredito que mesmo quem não gosta muito de livros de contos irá gostar deste.


Para saber mais visite o blog: http://contra-ataquedoamor.blogspot.com/


Postado por Tais Bruna Castro às 15:45

Lo peor de amor - Joaquín Sabina

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Evinha no Sem Censura - Parte II

Evinha no Sem Censura - Parte I

Evinha no Programa da Hebe - Parte 2

RITA PAVONE FORTISSIMO

Novos recados de Moscou

Enviado por Aparecida Torneros - 19.10.2005

14h05m


Novos recados de Moscou



Vendo o tenente-coronel Marcos César Pontes, ao lado do dirigente russo Putin e do presidente brasileiro Lula anunciando a primeira viagem espacial de um brasileiro, senti-me na obrigação de falar sobre o Tony, Antônio Souza, um brasileiro de pouco mais de 20 anos, que viajou para a Rússia, há menos de uma mês.






Já não é pouco sermos amigos, de uns tempos para cá, com a diferença de idade, que soma exatamente a idade dele, mais 10. Sou carioca e ele, paulista. Sempre morei no Rio e ele em Sampa. Ou seja, tenho mais que o dobro do tempo desse menino no mundo. Podia ter sido sua mãe, ou tia, mas sou sua amiga. Nos conhecemos, por acaso, e a amizade surgiu como roubada do tempo-espaço.





Quando ele passou para a escola de Pirassununga, aos 20, comemoramos visitando o Museu do Ipiranga. Isso mesmo, programa cultural com aquele espécime raro, ávido por história brasileira, falante da língua alemã, rabo de cavalo às vésperas de sumir com o novo corte de cabelos para a escola militar, de onde pretendia sair piloto de caça.





Se fomos beber, depois da incursão pelo acervo da Independência, claro que para ele, naturalmente da geração saúde, só suco e água. A mim, coube a parte contaminada da bebida alcoólica, que ele, risonhamente perdoou, brindando até, pois era o seu futuro que eu queria saudar.



Um elogio me brotou: - Parece incrível que na sua idade, você fale um português tão correto. Eu me orgulho disso, seu vocabulário é extenso, concatenado, diferente da garotada que anda por aí.



Tony se foi para os estudos e eu segui minha vida. Trocamos correspondência aqui e alhures, respeitosamente, como cabe aos amigos fraternos. Continuamos amigos. Há cerca de dois meses, ele me ligou para contar a grande e destemida reviravolta da sua vida.



Inscreveu-se, passou, conseguiu, já organizou tudinho, abandonou a história de piloto, e ia viajar, em setembro, para a Rússia, estudar por quatro anos. Queria se despedir de mim. Vai se dedicar na universidade, em Moscou, ao tema "física aero-espacial". E esperou minha reação, num silêncio emocionado.


Como posso descrever o que senti?

Era o tempo atravessado. Nos anos 70, se um amigo de 23 anos me dissesse que ia pra a União Soviética, eu entenderia perfeitamente. Havia o mito do comunismo forte, havia o sonho do brasileiro perseguido pela repressão de direita. Havia uma esquerda crescente e pródiga.


Mas agora?


O que um jovem dessa idade, brasileiro criado em São Paulo, descendente de alemães, ex-aluno do Humboldt, estudante de Pirassununga, morador do Morumbi, falante de um português escorreito, de corpo trabalhado na malhação, leitor de literatura vasta, cheio de namoradinhas patricinhas, tendo um pitt-bul como grande companheiro, detentor dos olhos mais expressivos que um menino brasileiro culto possa ter, o que, meu Santo Antônio dos Pobres, esse rapaz iria fazer tão longe e num lugar onde o sonho parece ter acabado?

Parabenizei-o pela coragem e desejei felicidades na realização do seu novo sonho. Mandei alguns presentinhos, um livro com poemas de Mayakovsky, pedi que assistisse "Dr. Jivago", e que revisse "Adeus, Lênin", descartei pelo menos 30 anos do meu corpo, e , em homenagem ao Tony, esse "Antônio brasileiro", pude me sentir com a idade de outros tempos.




Solicitei, emocionada, que me escreva, descreva e ressuscite em mim o ideal dos povos sofridos, do eterno terceiro mundo, que têm, na sua mocidade, um grande esteio de sonhos e de futuras conquistas.


Vejo o meu amigo Tony embarcando no sonho dos seus antecessores, os jovens da minha geração, como sendo aquele passageiro que sobrou. Deve estar vibrando por lá com o vôo do Tenente Marcos. Depois eu conto o que ele me contar nos próximos tempos, quando me chegarão, atrasados pelo menos algumas décadas, novos recados de Moscou.


Aparecida Torneros é jornalista